Burnout do cuidador. TJDFT reconhece sobrecarga da mãe e aumenta convivência do pai com seu filho.
- Paulo Henrique Queiroz

- 9 de mai. de 2023
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Atualizado: 3 de dez. de 2023
O burnout do cuidador é o estado de esgotamento físico e emocional causado pelos cuidados constantes dedicados a outra pessoa, ou “um estado de exaustão, apatia e desinteresse prolongado, causado pelo excesso de esforço dedicado ao outro”[1].
No caso, a criança é portadora do Transtorno do Espectro Autista em grau elevado, o que lhe reduz significativamente sua autonomia. Ela apresenta restrições intelectuais e na fala (emite apenas alguns sons), tem insônia tardia e um grave quadro alérgico. Esse contexto implica na necessidade de cuidados constantes.
Como consequência, sua mãe, que tem a guarda unilateral desde 2014, chegou ao esgotamento total em razão dos cuidados que direciona ao seu filho. Foi diagnosticada com depressão e burnout do cuidador. Assim, requereu judicialmente o aumento do convívio do pai com o filho.
O Tribunal reconheceu que a ampliação da convivência do pai com o filho é o que melhor atende aos interesses da criança e acolheu o pedido da mãe.
[1] VELOZZO, Gleice. Cuidador, quem cuida da sua saúde mental? 2022. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/psiquiatria/cuidador-quem-cuida-da-sua-saude-mental/
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